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 Suíte 02

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[SUD] The World Witch
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MensagemAssunto: Suíte 02   Suíte 02 EmptySeg Ago 05, 2013 10:16 pm


suíte 02
segundo andar


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Última edição por [SUD] The World Witch em Qua Out 30, 2013 10:56 pm, editado 1 vez(es)
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Lucca C. Shadow
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyQua Out 30, 2013 9:34 pm

Wtf I make here?...



Eu estava me perguntando desde a saída - que havia sido bem mais fácil do que eu achava - do castelo. O que me levaria a acreditar em um cartão estranho, que parecia não ter sido mandado apenas para mim? Nem mesmo eu sei. E é isso. Naquele dia, pela manhã, algo estava ao meu lado da cama, algo como um bilhete totalmente mal feito. Eu me levantei, completamente desorientado devido ao sono e sentindo apenas uma pessoa me balançando e indo embora, infelizmente, não pude ver quem era. Assim que botei meus olhos naquela carta, fiquei intrigado e fui direto ver o que ela poderia significar.

"Hey,
Não espero prolongar muito. Mas digamos que sou uma pessoa que te admira, meio que, secretamente. Eu queria muito me encontrar com você, mas em um lugar mais apropriado para o que eu desejo. Se puder seguir até o Castle Of Blizzard, em Bougarian Mount, às 15 da tarde do próximo dia, eu agradeceria demais. Por favor, compareça, não aguento mais ficar em uma coisa secreta.
Obrigado, att. Alguém que você conhecerá."
         
Digamos que fiquei bastante assustado com aquilo, mas pelo o que se tinha para fazer aquele dia e pelo o que poderia ser aquela 'aventura', talvez valesse a pena. Portanto, me levantei, depois de uma noite de sono não muito boa, pois eu só pude apreciar poucas 3 horas de sono. Mas, creio que tinha sido por uma coisa boa, fazer amizades é uma coisa legal. Me arrumei, fazendo devidamente minha higiene e tudo o que tinha que fazer e saí do local, vestindo apenas algumas roupas comuns por baixo e um sobretudo comum, nada de sair dali com aquele roupão anormal de Wasser.
O caminho até o local não era muito legal, nem muito acessível. Um dos únicos jeitos, era pegar uma das passagens via pó de flu e tentar me aproximar mais do local, mas ainda assim, o caminho a pé foi bem longo. E, ainda, eu não imaginava o quão louco eu estaria sendo por estar indo a um lugar que nem mesmo eu conhecia. Apenas por algumas observações com endereços na carta me levaram até o local, mas se não fosse ajudas, eu não chegaria por lá nunca. Assim que cheguei ao local, somente uma frase saiu de minha boca - Mas que merda é essa? - Disse, enquanto estava surpreso em ver que aquilo era um motel. Eu imaginava o que Castle Of Blizzard poderia ser. Talvez uma lanchonete, cafeteria ou até um restaurante, mas assim que cheguei e notei seu letreiro, simplesmente parei e pensei se iria mesmo entrar naquele lugar. Finalmente eu entendia o porquê de "Suíte 02, segundo andar" na parte de trás daquela carta. Suspirei e olhei ao lado. E agora, entrar ou não naquele lugar? Deveria ser estranho passar pelos corredores enquanto se ouvia gemidos vindos de diversos quartos, uma coisa meio tensa. E porquê logo um Motel, quem quer que fosse, era maluco? Ou talvez fosse apenas uma pegadinha? Só havia um jeito de descobrir e era entrando naquele lugar, primeiramente pensando em como seria para uma pessoa menor de idade entrar naquele lugar. Talvez naquele lugar não houvesse muitas leis contra menores de idade indo para moteis para morrer de transar de alguma forma diferente.
Olhei pela porta, e felizmente, não havia ninguém na área de atendimento. E muito menos haviam outras pessoas por ali. Algumas câmeras estavam distribuídas por todo o local, mas eu simplesmente as ignorei. Talvez meu físico um pouco inadequado para a minha idade não demonstrava algo meio ilegal. Peguei um elevador, seguindo para o segundo andar. Felizmente, a suíte em que estava no papel estava logo a minha frente, saindo do elevador. Olhei o corredor, correndo meus olhos de um lado para o outro e simplesmente nenhum barulho. O local, apesar de estar em ótimas condições, parecia estar meio abandonado de clientes. A porta da suíte parecia estar trancada, mas nada que apenas um único. - Alohomora - bastasse. E foi isso, eu disse baixo, apontando minha varinha para a fechadura e a mesma destrancou-se. Abri a porta, lentamente e com medo - Sim, com medo. - mas não havia ninguém. Olhei ao meu pulso, em meu relógio ainda eram 14:50 da tarde, talvez estivesse atrasada ou alguma coisa do tipo, fechei a porta e olhei o local.
O quarto era bem arrumado, com uma cama redonda no meio do local, com um TV tão gigante acoplada a parede, de frente a cama, que eu não conhecia dizer quais eram suas polegadas. Um ferro de pole dance estava ao lado da cama, que parecia ter dispositivos para mudar as cores do quarto com luzes aos poucos. Eu suspirei, rindo e fui até a cama, onde me sentei. O controle da TV esta logo ao meu lado e a primeira coisa que fiz, claro, foi liga-la, a tempos eu não me privilegiava de assistir bons programas de TV. Coloquei em algum canal qualquer e voltei a andar pelo quarto. A cortina, meio escura, estava fechada. Atrás dela, uma porta de vidro que dava direto a uma varanda com uma boa vista. Ao lado da cama, um frigobar. Abri o mesmo, vendo que continha algumas latinhas de cervejas, garrafas de champanhe, vodcas e whisky e, incrivelmente, algumas garrafinhas de guaraná.- Pelo menos isso.. - Peguei uma e me joguei novamente na cama, me ajeitando naquele travesseiro maravilhoso, assistindo TV, enquanto esperava a chegada da pessoa que havia me feito ir até aquele lugar e eu esperava que fosse rápido.
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Elle G. Syddle Bolter
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyQui Out 31, 2013 5:44 pm

Nada como pular em camas de motéis!
Com os sapatos bem sujos, de preferência.


Eu estava me vendo entendiada em um fim período antes das aulas monótono, eram duas semanas que separavam o baile de início de ano das aulas e eu estava atoa em casa quando Françoise me deu uma ideia, por que não pregar uma peça em alguém, mas o problema era que pregar uma peça em um Bolter realmente era perigoso, foi difícil convencer a tia Carol da última vez que nos matar não ia mudar nada que já tinha ocorrido, e nem meios menos ia transformar as roupas de tons cinzentos que tinham virando tons rosados de volta, pensar no que fazer não fora de longe o meu problema, o meu maior problema era com quem eu iria aprontar, vendo a lista de amigos que tinham me mandados cartas durante as férias eu fiz uma pequena lista, e no topo da lista estava Lucca, um amigo que era poucos meses mais novo e que frequentaria o seu primeiro ano em Durmstrang naquele ano em questão, aquela seria uma pegadinha de Boas Vindas e com toda certeza ele  não iria esquecer.

Descendo as escadas eu encontrei tio Ed jogado sobre o sofá da sala e estranhamente roncando, não pude deixar de revirar os olhos e acertar-lhe uma almofada no rosto, o homem acordou meio atordoado, como ele conseguia dormir casado com a tia Carol? Sei lá, eu dormiria com um olho aberto e o outro também. - Você sabia que eu não durmo bem a quase um mês? Obrigado. - Ele bocejou passando por mim após levantar, ele era ligeiramente maior do que eu além de estar com profundas olheiras e aparentemente cansado, eu estaria se fosse caçada pelo ministério, fosse um criminoso, não dormisse bem a quase um mês, fosse uma dos progenitores da Sophie e principalmente se fosse casada com a tia Carol. - Tio preciso que me leve a um motel. - Ele parou e me olhou com a pior expressão possível, tipo ... " O que essa garota vai fazer em um motel com 15 anos?" É eu faria 16 em uma semana e meia, ele também cruzou os braços pronto pra me dar uma bronca, mas ergui o dedo em protesto. O homem abaixou meu dedo encarando-me nos olhos, fiz uma careta e ele também e logo eu já desistira daquilo. - Seu pai sabe que está frequentando um motel com um rapaz? É um rapaz né? E é bom que seja da sua idade ... PERAÍ! Tu não vai pra um motel coisa nenhuma. - Ele arregalou os olhos quase encostando o seu indicador direito em meu rosto, tendo a face um pouco avermelhada, eu por minha vez empurrei o seu braço pra trás e arqueei a sobrancelha direita, eu queria rir da cena, mas a minha pegadinha é mais importante. - Papai não sabe nem a data do meu aniversário, ano passado ele achou que fosse em Abril, senta aqui e eu vou te contar tudo. - Tio Ed se sentou de volta no sofá e passou a ouvir o que eu falava, pude ver que ele havia notado meu tom de maldade e havia gostado quando começou a rir como eu não via a um certo tempo.

Eu havia levantado rindo como nunca, tinha mandado um recado a Lucca, três da tarde era a hora, ainda gargalhava internamente lembrando da face da recepcionista quando eu e tio Ed chegamos pedindo um quarto, mas eu precisava de um adulto pra me ajudar, com toda certeza o Lord das trevas, vulgo meu pai, não ia sair por aí me ajudando com isso. Eu estava fazendo uso de um aparelho trouxa, era mais prático, um tal de celular, dizem que as garotas da minha idade não vivem sem aquilo, HELLOOOOO nem todas as garotas da minha idade são bruxas como eu sou. Terminei minha conversa com uma moça simpática do outro ado da linha, tentei desligar aquilo umas trocentas vezes, então me limitei a jogar a coisa pra fora da janela e sair do quarto, lá em baixo tinha um recado sobre a mesa procurei tio Ed com o olhar e nada ... "Carol precisou de mim, tente convencer o Heinz" VELHO COVARDE! Revirei os olhos encontrando um homem sentado sobre uma poltrona de tons escuros lendo um jornal bruxo, pigarei olhando-o quando o mesmo abaixou o jornal, tivemos uma longa conversa e não foi fácil convencê-lo de que não ia encontrar nenhum rapaz lá e sim pregar uma peça em alguém. Aparatamos e eu fiquei de arrumar uma forma de ir embora, entreguei um papel a mulher da recepção que me reconheceu do dia anterior, encontrei a moça loira com quem eu tinha falado naquele aparelho, como chamava? Ah! Celular, claro. Ela era bonita, loira e tinha quantos anos mesmo? Sei lá, não prestei a atenção, deveria ter no máximo dezoito, mas ela era bem .... Na linguagem masculina ... Gostosa!

- Vou ficar atrás do espelho falso e você ... seduz ele, fale coisas ... Sabe ... Essas coisas e eu saio depois gritando que é pegadinha ok?! - Ela assentiu com a cabeça e eu apontei o quarto, já a moça da recepção me contou a entrada para o espelho falso, como eu ia rolar de rir com a cena, para quem estava dentro do quarto era apenas um grande espelho  que ia do teto ao chão e bem largo, pra quem estava dentro dele era muito mais, era uma forma de rir muito, me perguntei por um instante se mais alguém já tinha feito uso daquele recurso alguma vez na vida, deixei algumas risadas escaparem imaginando a cenas. A moça entrou e pude ver os olhos arregalados de Lucca ao ver uma moça tão linda, ela ainda trajava roupas de gente decente, de lá de dentro eles não poderia me ouvir, mas eu também não poderia ouvi-los, era uma pena na realidade, eu iria dar bos risadas. Sentada com as pernas cruzadas eu observava eles conversando e depois olhei o relógio em meu pulso, me perdi quase cinco minutos olhando pro mesmo e minhas unhas, poxa elas estavam lindas, droga de Déficit de Atenção, quando eu voltei a olhá-los arregalei os olhos em vê-los se beijando, mas depois disso eu ri um bocado e fiquei lá dentro por quase uma hora e meia, tempo o suficiente pra ter crises de riso e pra perceber minha deixa, quando a moça que eu havia contratado o havia acorrentado só de cueca na cama e saído pela porta, tomei um fôlego e empurrei o vidro a minha frente entrando no campo de visão dele. - Essa foi a pegadinha mais fácil do século Lucca, Molly trás a roupa dele. - A moça já de novo vestida trouxe as roupas e as colocou longe do alcance dele, eu me sentei em um puf perto dos pés da cama rindo com gosto enquanto o via la preso.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyQui Out 31, 2013 8:01 pm

WTF I made here?!



O tempo passava, passava e passava, mas não havia nenhum sinal de alguém chegando por ali. Aquilo já estava me irritando e muito, se fosse algum tipo de travessura, me fazendo ir tão longe por ser tão idiota, eu ficaria irritado demais. A TV já começava a ficar entediante, as latinhas de guaraná já haviam ido embora quase todas e nada de ninguém chegar ali. Eu só esperaria um pouco mais, antes de ir embora, até porque por aquele tempo todo andando para chegar até ali, teria sido em vão se eu fosse embora e quem quer que fosse chegasse. Mudei novamente o canal, deixando desta vez em um programa de reportagens de aventuras no meio da mata, alguns tipos de insetos horríveis passavam, coisas como animais que nunca vi na vida e o pior, tiveram que numerar as 25 piores aranhas do mundo. E eu, como uma ótima pessoa com aracnofobia, tive que ver. Oras, no futuro poderia ser de alguma ajuda, quem sabe. Conseguia ser uma pior que a outra, mas felizmente, a maioria só poderia ser encontradas em países que eu nem imaginava frequentando. Algumas outras, em desertos e etc.

Sentei-me na cama e suspirei, novamente entediado e ansioso para saber quem poderia ser. Eu pedia a Merlin que não fosse um cara homossexual, louco e totalmente doentio com problemas. Se uma garota gostar de mim fosse difícil, imagina um garoto. Aquilo poderia  abaixar mais ainda minha autoestima, e aquela qual que já não andava lá muito alta. Olhei mais uma vez para o frigobar a minha direita, o único jeito era acabar pegando um copo de champanhe, era o único que não tinha gostos ruins e pouco teor alcoólicos, eu esperava. Assim que pensei em pôr minhas naquela garrafa, a porta se abriu, fazendo-me virar rapidamente e olhar a porta que abria mais lenta do que qualquer coisa naquele mundo. Mas, meu amigo, se aquela fosse a pessoa, eu nunca me arrependeria de ter andado o mundo inteiro só para poder chegar ali. A mulher entrou, e que mulher. Parecia ter entre 17~18 anos, loira, seus olhos eram tão azuis que chegavam a penetrar a sua mente. Era bem notável a minha surpresa em meu rosto, meus olhos deveriam estar arregalados naquela hora. Olhei-a de cima a baixo, suas vestes, uma saia quadriculada, uma camisa amarrada de alguma forma um pouco abaixo do seu peito e o cabelo amarrado em marinha chiquinha. Me levantei, assustado e olhando em redor, a procura de alguma câmera ou alguma coisa do tipo, mas não havia nada. Comecei a virar o local, procurando alguma coisa escondida em quadros, almofadas, TV ou etc, mas nada. A garota, que entrara e fechara a porta lentamente estava rindo e muito.  - Não vai encontrar nada, garoto. Se acalme. -

Olhei-a rapidamente, tentando forçar um riso irônico. - Como não? Isso só pode ser uma pegadinha... Eu nunca tive tanta sorte assim em minha vida e nunca terei. - Fui até a cortina, enquanto falava e revirava ainda o quarto, mas nada. - Quem saiba eu não sou a sua sorte? Agora vamos, sente e vamos "conversar" - Comecei a rir, sarcasticamente e voltei a falar. - Acha mesmo que eu sou idiota? Quem é que pediu pra fazerem isso? Não é possível. Eu nunca vi você na minha vida. - Respondi. - Eu sou da sua escola, da sua sala e você não sabe? É claro, quase não frequenta as aulas. - Olhei-a novamente, sério. Aquilo poderia fazer sentido, as únicas poucas vezes que frequentei as aulas foram os primeiros dias. Mas as aulas estavam abertas apenas a pouco tempo, fora que eu nunca tinha visto a garota no local. - Olha, calma. Confia em mim. Eu te mandei aquela carta, agora você está, eu estou doida pra ter você e tenho certeza que você me quer muito mais. - Tentei desviar o olhar, mas não conseguia. O decote que a mulher usava, aquela barriga perfeita e aquelas coxas perfeitas amostras não me deixavam tirar o olho da garota. - Agora quer dizer que sabe o que eu quero, o que sinto e etc? - Ela revirou seus olhos, virando-se e colocando a mão na maçanete enquanto dizia - Tudo bem, não confia em mim... Me desculpa, desculpa mesmo, não faça mais isso. Agora, Tch.. - - Não.. Não, volta aqui. - Disse, enquanto fechava a porta de volta ficando cara a cara com a garota. - Tudo bem, vai. Em confio em você. - Disse enquanto alternava entre os seus olhos que me paralisavam e seu decote que estava me deixando louco. Ela sorriu, levou a mão até meu queixo e com apenas um empurrão, me jogou de volta até a cama.

Vamos combinar, aquilo tinha tudo pra dar certo, porém não. Mas eu precisava arriscar ou iria perder a melhor chance da minha vida. Comecei a gargalhar, tirando o sobretudo e a camisa desesperadamente enquanto olhava a garota. Seu olhar havia mudado, algo mais como uma pessoa sado. Ela puxou de uma gaveta ao seu lado, um chicote. Olhei e arqueei a sobrancelha - Não calma, pra que é isso? Não podemos simplesmen.. - Dizia, mas acabei sendo interrompido por uma chicotada em meus peitos. - ARGH! Tudo bem, já entendi. - Disse, com a voz tremula e dolorosa. - Cale a boca, agora. E vamos lá, vai tirando a calça e ta vendo aquelas algemas? Coloque-as. - Ouvi a garota falar, com um sotaque meio russo, ou alemão, ou algo parecido. Eu não entendia nada, mas não poderia pensar muito com as chibatadas que eu iria levando enquanto ela falava. Pra que aquele chicote? Não poderia ser tão fofa quanto eu imaginava? - Tudo bem.. Ai, droga. Vai com calma com esse chicote. -

A única opção que tive, foi obedece-la, tirei as calças lentamente enquanto olhava-a e, MEU DEUS, ela era simplesmente gostosa demais. Em seguida, as algemas, colocando-as em meu pulso, prendendo um ao outro.  - Nana nina não. Amarre um na beira da cama e o resto, deixe comigo. . Revirei os olhos, mas simplesmente concordei, sem hesitar. Algemei meu braço direito a cabeceira direita da cama enquanto dizia  - Salve Merlin, Zeus, Deus, Poseidon, Mephisto, sei lá mais quem.. Mas obrigado, obrigado mesmo. Agradeci, enquanto ria entre alguns beijos que a garota - que estava em cima de mim - me distribuía. Voltei a olhar a garota e ela, novamente me chicoteando aos poucos, iria me algemando as beiradas da cama. Aquele estava sendo tão idiota e com cheiro de pegadinha, mas a névoa que a aquela garota simplesmente perfeita fisicamente criava me deixava mais burro do que qualquer outra coisa. Ela parou em pé, de frente a cama com aquele chicote demoníaco em mãos, mordeu os lábios e disse em uma língua qualquer.  Както ти си тъп, garroto. Фел се в огромен улов по начин толкова лесно.-.

Eu somente continuei olhando-a, sem entender uma única palavra. - Não entendi uma palavra sequer, mas eu também te amo, sua delícia. -. Ela riu, apontando para o espelho, mas não entendi simplesmente nada. - Deixe que sua amiga explique.- Aquilo era realmente intrigante, arqueei a sobrancelha e tentei olhar pra trás, mas só havia um espelho, até aquele momento. O espelho se abriu e uma risada ecoou pelo quarto. Eu sabia que era alguma merda, não acreditei no quanto eu fui burro. Olhei atentamente, com a cara fechada, olhando a pessoa que saía dali. E era Elle, ou melhor, Elleonora. Uma antiga amiga que eu não via a algum tempo, exceto por cartas bruxas estranhas. Ouvi-la dizendo o quão fácil foi me pegar, me deixou completamente irritado.  - ELLEONORA. MAS QUE MERDA É ESSA? Disse, mas não houve nenhuma resposta. Apenas risos da garota e da loira ao seu lado. - E você hein, não tem vergonha disso? Aposto que foi paga por isso. -. Mais risos continuaram. - Andem, me tirem daqui, isso não tem graça nenhuma. . Eu estava imaginando em como meu rosto deveria estar ruborizado, totalmente como um tomate. Ainda mais na frente daquela garota, uma das garotas por qual eu mais sentia atração. Poderia ser qualquer pessoa a mais, mas o fato de ser Elleonora tornava aquilo bem mais vergonhoso. Ouvi Elle mandar Molly pegar minhas roupas e desviei o olhar, completamente envergonhado. - EU MATO VOCÊ, GAROTA. EU MATO VOCÊ.
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Elle G. Syddle Bolter
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyQui Out 31, 2013 11:36 pm

Nada como pular em camas de motéis!
Com os sapatos bem sujos, de preferência.

Tomei um fôlego quando fui gargalhar pela terceira vez seguida, a cara de assustado dele era a melhor, acenei pra loira ir embora, eu iria conversar com ele e ouvir mais algumas ameaças, sério ... Aquilo entraria pra minha lista de coisas mais engraçadas que já fiz na vida, tio Ed iria rolar e rir quando eu lhe contasse que tudo deu certo, assim como tio Heinz. - Pode ir, o seu dinheiro ta lá em baixo na recepção, como combinamos, deixa seu cartão para trabalhos futuros, ainda tenho que passar a perna no Caleb. - Ela estendeu um pequeno pedaço de papel que eu guardei no meio das vestes e se retirou do local, eu a acompanhei com o olhar até que a por se fechasse e me mantive por lá por mais quase dois minutos, distraída de novo, aff. Meu olhar encontrou Lucca e eu contive o riso por muito tempo, ate não conseguir e exibir um farto sorriso de um lado a outro do rosto, minha mandíbula doía e eu ouvia a voz dele ao fundo pedinho suas roupas, caro leito eu ri tanto que minha barriga doeu e eu tive breves faltas de ar, foi realmente memorável, eu deveria começar escrevendo um livro sobre esse tipo de coisa, poderia ganhar um oscar, se é que isso entraria nas categorias de estatuetas ... " MELHOR PEGADINHA: ELLEONORA SYDDLE BOLTER!" Soou um tanto legal em minha cabeça, que de novo se distraiu e voltou a olhá-lo em seguida. Estiquei a mão para o rapaz pedindo só um segundo, quando ergui o indicador, a face dele já estava vermelha, de raiva e de vergonha, ou um deles, pode ser os dois, tanto faz, só sei que eu estava vermelha também, mas era de tanto rir dele e a situação que eu o tinha feito ficar, eu merecia uns socos e pontapés, mas a piada tinha sido de fato boa.

Inclinei pra trás levando a mão a barriga, aos poucos nem percebi, mas meu corpo tendia a ir pra trás e PUF! ou CABUM! Ou outra palavra parecia eu estava jogado no chão, na verdade sobre o tapete macio, eu tinha levado o maior tombo do puf em que eu estava sentada, mas isso em nenhum momento me fez parar de rir, pelo contrário, eu ria de mim, dele, da situação e de tudo, eu era uma idiota rindo como boba alegre, mas uma hora a graça acabou. MENTIRA! Não acabou não, mas eu parei de rir, e me sentei no chão como uma besta procurando minha varinha entre as vestes, se o lugar não tivesse um aquecedor iríamos passar um frio, na verdade ele ia, já que eu trajava roupas quentes, que eu comecei a tirar, não pense merda leitor, só tirei o sobretudo de pele que me fazia sentir muito calor, continuei com o vestido que estava, justo e marcado na cintura, onde permanecia rodado, tinha mangas longas e um decote comportado, ele era vermelho escuro, em veludo. Eu também trajava meia calça escura e botas de cano médio, além de luvas que eu já avia jogado longe, junto com o casaco de pele. Apalpei os  os bolsos do casaco de pele não muito longe de mim quando encontrei a varinha, lá estava ela, eu iria usá-la quando me lembrei de uma coisa, sem magia fora da escola até ter 18 anos de idade, ARGH! Por que eu não estava no quarto anos mesmo? Eu queria me formar logo, se eu estivesse em Hogwarts já estaria no sexto ano u.u Se bem que eu já estaria sendo escravizada em sala de aula desde os 11. DALE DURMSTRANG! Balancei a cabeça de forma negativa, guardei a varinha no meio das vestes e procurei com o olhar uma nova coisa, a pilha de roupas de Lucca e a achei.

Sorri de canto segurando as roupas dele e o encarando, ta eu não ia rir mais, ok! Eu ri colocando as roupas dele perto dos pés da cama. - Eu sei que você quer me matar e isso é plausível, mas pensa que isso não é a melhor coisa pra se fazer em um motel. - Ergui os braços em protesto, ta! Aquilo saiu um tanto safado demais e eu fiquei vermelha de vergonha por ter dito, mas comecei a rir em seguida pra ver se disfarçava, talvez sim, talvez não, mas eu tinha que tirá-lo logo dali, ou ele jamais iria me perdoar por ter feito aquilo com ele, ou perdoaria, eu tenho o costume de ser persuasiva de vez em quando. - Eu acho que a loira foi embora com as chaves da algema, é uma pena, deixa eu só ... - Me afastei pegando algo dentro dos bolsos do casaco de pele, parecia com a dos trouxas, uma câmera, tirei umas duas fotos antes de guarda-la , bati em meu corpo de leve como se estivesse a procura das chaves até abrir um vasto sorriso, bota direita é claro, puxei a chave dourada balançando-a pra ele. - Sem agressão física ou mando um negão vim abusar de você ok?! - Falei exibindo um sorriso enorme nos lábios, me aproximei dele pela direita, e coloquei a chave no pequeno buraco nas algemas, uma e depois outra, depois guardei as chaves comigo e me afastei erguendo as mãos, mas sempre portando nos lábios um sorriso maroto e provocador.

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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptySex Nov 01, 2013 12:45 am

Mortes cairiam bem. Não?



Elas continuavam a rir, as duas e aquilo só estava me deixando mais irritado.  Como eu havia previsto, Elle 'alugou' a garota somente para fazer aquilo, depois a dispensou, pedindo seu cartão para pegadinhas futuras.  A loira perfeita - mas por que isso teve que ser uma pegadinha, meus deuses? - saiu do quarto, batendo a porta. Elle, pareceu ficar em um modo de transe por alguns minutos, 2 ou 3 provavelmente, mas logo voltou a me olhar e rir. Eu já não conseguia olhar mais para aquela garota e sentir ódio. Eu só queria ser solto e me vingar, da maneira mais escrota possível, mas eu simplesmente não conseguia pensar em nada. O que me restava? Esperar, mofar ali até que surgisse a boa vontade da garota de me tirar as algemas. Eu só temia que ela me deixasse ali daquele jeito, por medo das minhas futuras ações por vingança, mas ela com certeza deveria fazer jus a fama de que os Bolter's não tem medo algum.  E sim, ela era uma daquela família que conseguia ser tão insuportável. O por que? Imagine aquela família que acha que é o criador dos átomos do universo. São eles. São pessoas nada modestas, prezavam o mal acima de tudo e etc. O único fator bom que pesava pro lado daquela família, era a presença de garotas tão lindas que conseguiam balancear a família.

Eu evitava falar muita coisa, não queria ficar implorando muito para que ela me soltasse, por isso, o único jeito era olhar a janela enquanto ela se deliciava com a cena, se matando e caindo de rir. Meu desejo era que ela engasgasse e com isso, acabasse forçando um vômito, no chão, virada para cima. Seria lindo vê-la morrer sufocada com o próprio vômito. E eu teria desculpas para me safar, como faria algo se estava amarrado a cama? Mas não, sonho falhado. Ela parou de gargalhar por um tempo, mas aquele sorriso, que apesar de ser lindo ainda me irritava, continuava em seu rosto enquanto ela procurava alguma coisa pelo chão. Seu casaco estava jogado de um lado, luvas para outro, minha roupa logo em cima de uma cadeira ao lado da cama. -Você pode andar logo, por favor?- Disse, sério. Mas ela simplesmente me ignorava para voltar a rir. Ela pareceu pegar algo parecido com uma varinha, mas não dava pra identificar direito de onde eu estava, e vamos lá, eu nem conseguia mexer meu pescoço direito. Em seguida, ela guardou o que quer que fosse e depois voltou a passar o olhar pelo quarto, em busca de alguma coisa.

Tudo o que fiz, foi esperar. Olhar, atentamente a cada detalhe em que passava na TV, que apesar de tudo ainda estava ligada e era a única coisa que não me fazia xingar a garota em quinhentas línguas. Ela colocou algo próximo aos meus pés na cama. Minhas roupas. - Eu te mando cartas legais e é assim que você me retribui? -. Ela respondeu, concordando que minha vontade de mata-la era plausível. Mas o final, me fez arquear a sobrancelha. "...não é a melhor coisa pra se fazer em um motel.". Oras, tudo o que eu poderia fazer com ela ali, tudo o que poderia me dar vontade de fazer algo com ela, foi por água abaixo depois daquela pegadinha. Eu só queria estrangula-la, de uma forma ou outra. Olhei a mesma ficar vermelha pelas suas palavras, mas logo em seguida riu novamente, talvez tivesse vermelha por prender seu riso. Ela poderia prender para sempre e explodir, seria lindo. - Deixa eu só o que? - disse, enquanto olhava-a procurando algo e surgindo uma câmera em sua mão. Revirei os olhos, suspirando - Ah, qual foi? Só isso já não é o suficiente? Só o fato de me ver ficando ereto por aquela mulher não é o suficiente? -. Tentei esconder o rosto, mas era meio difícil com minhas mãos presas. - Aposto que faz isso porque não consegue fazer ninguém sentir prazer, não consegue fazer ninguém ficar seduzido e excitado por você... Daí quer se divertir as custas de pegadinhas armadas para pessoas. É isso, não é? Confesse - Disse, logo após de ignora-la enquanto dizia algo sobre um negão vir abusar de mim. Eu não iria fazer nada, não por enquanto. Agressões físicas ou qualquer coisa não bastaria, eu precisava faze-la passar algo totalmente mais vergonhoso do que aquilo, talvez algo em público, quem sabe.

Ela veio até a cama, eu respirei fundo, para tentar me acalmar. Mas tentei dar umas pesadas firmes na garota, que foram falhas porque ela ainda estava longe. Eu estava parecendo uma criança rabugenta enquanto esperneava, o que me fez sentir mais vergonha. Quando parei, finalmente ela veio até a cama e destrancou a fechadura da primeira algema, em seguida a outra. Eu sentei na cama, sem ao menos olhar em seu rosto. Passei as mãos pelos meus pulsos, notando a marca que as algemas deixaram. Suspirei e levantei, passando pela garota e empurrando-a na cama. - Eu prometo que você vai me pagar isso, muito caro. - Vesti a calça, lentamente. - E obrigado por desfazer toda uma ilusão de garota perfeita que você poderia ser... Agora posso ver que não passa de uma garota, provável filha de pais rígidos e importantes, que age feito uma criança de 09 anos.- Disse, enquanto terminava de colocar a a calça e pegava minha blusa.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptySex Nov 01, 2013 3:59 pm

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Ele se ergueu puto de raiva, na verdade eu pensei que ele fosse me matar assim que tivesse oportunidade, mas ele foi vestir sua roupa antes, eu sorria ainda lembrando da cena e me afastando uns passos até meu casaco e as luvas, minha varinha também estava lá, eu não poderia usá-la fora da escola, mas ele não precisava saber disso naquele momento. Continuei o olhando enquanto o  mesmo deferia a mim sumas de ameaças sobre a desilusão que tivera sobre a minha pessoa, eu não o culpo, na verdade eu era mesmo um monstro, só que eu sabia me esconder bem, não falava de minha animagia, muito menos de Alice, eu nasci em berço Bolter, eu era um monstro naturalmente, mas diferente daqueles que já eram comensais eu ainda não possuíra a idade certa pra sair por aí e fugir do Ministério da Magia, eu ainda tinha regras a seguir, tinha que andar na linha e ser uma boa menina, mentira, eu não tinha que ser uma boa menina, mas isso era outra coisa sobre mim que as pessoas não precisavam saber, por isso eu aprontava uma coisa ou outra, apenas pra saciar minha vontade de matar natural.

Eu havia me sentado pra ouvir o que ele falava e os xingamentos, plausíveis, claro. Apenas concordava com a cabeça e deixava que ele liberasse sua raiva que sentia de mim naquele momento, e suas ameaças é claro não surtiam sobre mim nenhum efeito, como eu já havia citado, Bolter's não conhecem a palavra medo, não, na verdade eu não havia citado, mas agora cite, pronto. Eu apenas fazia sinal positivo com a cabeça como se estivesse levando uma bronca dele enquanto via o rapaz terminar de se vestir, será que ele ficou com vergonha de ficar seminu na minha frente? Por favor! Eu já tinha visto homens sem roupas mais de uma vez, nenhum deles de minha família, na verdade só um Chace, mas eu dei um ataque de risadas em seguida e a coisa toda não rolou. Quando ele pareceu terminar suas ameaças eu balancei a cabeça, tinha me distraído enquanto ele falava, pelo menos um ponto positivo em ser totalmente distraída, não ter que ficar ouvindo o blablabla, como sou irresponsável e coisas do tipo, sim eu era, sim eu sabia, sim eu gostava de ser daquela forma, era divertido oras.

Ergui o dedo ao fim do falatório dele, o rapaz já estava vestido e não havia visto o meu gesto, tanto faz.  -  Que fofo! O que você tinha em mente sobre mim? A garota perfeita? Bonita, doce, gentil, engraçada e fofa? Que ... Pitoresco, eu não costumo ser doce ou gentil, mas sou super fofa, olhe esse rosto. - Olhei pro grande espelho onde eu estava atrás alguns minutos antes, sim eu me achava a personificação humana da própria Afrodite, um defeito pessoal eu sei, mas eu gostava disso, era ... Bom ... Eu sou linda e pronto, me obedeça e as coisas ficam de boa. - Desculpe te decepcionar, fui criada por comensais, não tinha como ser doce e gentil sweet. - Balancei a varinha para um lado e outro já me levantando, olhei o relógio em meu pulso, quase quatro da tarde, eu tinha um vasto tempo e ainda rira um bocado, mas até onde conhecia Lucca ele tendia a ser um pouco vingativo quando pretendia, então eu não deveria contrariá-lo de nenhuma forma, mas bah! Qual seria a graça se ele não quisesse se vingar. - Vai fazer o que Lucca? Se vingar da malvada da Elleonora? - Fiz um bico sorrindo depois, eu ainda estava na dianteira da situação.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptySex Nov 01, 2013 6:44 pm

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Fui terminando de colocar o resto de minhas roupas enquanto falava, mesmo percebendo o quanto ela prestava atenção. Ela só parecia estar vidrada em algum objeto, deixando sua atenção por lá enquanto se preocupava em apenas balançar a cabeça, mas aquilo não importava, eu só precisava de uma maneira de faze-la se arrepender daquilo, mesmo não sendo nada bom com ideias. Eu poderia simplesmente me expressar com outras frases pra tentar de alguma forma dizer a ela o quanto aquilo tinha sido estúpido, mas o convencimento da garota por si mesma passaria por cima de qualquer outra coisa. Talvez fosse apenas algumas formas de chamar atenção dos seus pais ou alguma coisa, o que poderia ser provável e o que acontece nesses casos.  Uma garota, querendo ter a atenção dos pais ocupados e etc, mas parecia que pra ela tudo aquilo não passava de uma verdadeira diversão. Mal de Bolter por querer ver sempre alguém se ferrando, de alguma forma. Finalmente, havia colocado toda a minha roupa e simplesmente sentei em um puff, olhando-a enquanto balançava a varinha e me respondia completamente irônica e convencida, com aquela forma tão normal de agir com as coisas, parecendo que ela via quase todos os dias pessoas diferentes seminuas, mas vai saber né? Se tratava de Elleonora, e depois daquele dia tudo o que eu poderia não pensar, veio a cabeça.

Revirei os olhos assim que a vi dizendo coisas idiotas e se olhando no espelho. Já não bastavam todas aquelas ideias idiotas, mas também aquele ego enorme que poderia irritar qualquer pessoa. - Tanto faz. Eu só tinha dúvidas quanto a você ser uma pessoa certa. Mas, pelo visto, as dúvidas foram embora. Você não é e nunca deve ter sido uma boa pessoa. Em todos os sentidos, claro. - Passei a mão pelo casado, ignorando-a enquanto dizia mais coisas sarcásticas, que não teria como ser uma garota doce, gentil e fofa. Mas isso estava óbvio agora, ela não passava de uma garota que aprontava com os outros para poder rir.  Olhei em meu relógio e vi as horas, praticamente quatro da tarde. Provavelmente a noite seria o baile em que haviam comentado, comemorando o halloween ou alguma coisa desse tipo. Eu poderia estar dormindo, aproveitando para tentar curtir um pouco, mas não, tive que ser tão idiota ao ponto de acreditar em um bilhete imbecil em um criado mudo ao lado da minha cama. Passei a mão pelo meu sobretudo, procurando minha varinha, mas não estava ali. Me levantei, procurando-a pelo quarto ouvindo Elle perguntar o que demais eu poderia fazer. Realmente, não muita coisa, já que não tinha nenhuma ideia, tirando uma coisa besta pra começar. Olhei-a, sem ao menos responder e fui em sua direção. Empurrei-a na cama, deixando-a deitada e segurando em seus pulsos, impedindo-a de sair dali. E quanto a varinha? Tanto fazia se ela me lançasse um feitiço qualquer e me matasse mesmo. E segundo as regras daquele lugar escroto onde eu vivia, ela não poderia usa-la de forma alguma, a não ser que quisesse esporros de alguém que ela considerava pai ou mãe.

Continuei olhando-a, encarando-a cara a cara - infelizmente meus olhos percorriam o rosto da garota, mas fazer oque?! - e respondi. - Para a sua sorte, nada por enquanto. Não sou tão escroto como você pra pensar em coisas idiotas como essa... Mas por agora.. - Rapidamente, passei minha mão descendo pelo seu corpo até chegar em seu bolso do casaco, pegando e puxando a câmera que a garota tinha e jogando-a contra a parede. Felizmente, o objeto se despedaçou assim que se chocou contra a parede. - A única coisa idiota que eu poderia fazer agora, seria te agarrar. Deveria ser o pior tipo de tortura pra você. Mas seria horrível até mesmo pra mim. Sabe como é sentir desprezo de uma pessoa e toca-la? É o que eu senti assim que segurei seu braço. -. Andei até os pedaços da câmera, procurando algum tipo de filme, mas não tinha nada pelo o que vi. Voltei a olha-la, enquanto iria até o frigobar e retirava um celular trouxa de um dos bolsos internos de meu sobretudo. - Aliás, vai. Sorria. Seus pais devem gostar de saber que sua filha, de apenas XV anos frequenta moteis comigo. E essa é o que? Nossa quinta vez? Vamos lá, sorria... - Disse, enquanto direcionava o celular para a garota, filmando-a. Em seguida, apontei para a área de pole dance e em seguida para a cama, totalmente desarrumada e para a garota que estava deitada naquela cama ainda, dizendo respectivamente.- E olha só, deveriam saber o que essa garota é capaz de fazer.. Mas por enquanto, é isso. bye bye. Disse, parando de filmar e me direcionando até a porta do quarto. - Você é uma idiota. É linda, mas consegue ser mais idiota. É linda, mas consegue ser mais idiota do que meus primos de 6 anos.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptySáb Nov 02, 2013 12:42 pm

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Como era bom rir da cara das pessoas, eu estava sendo muito má?! Talvez. Alice ria dentro de mim com a mesma intensidade ou até maior que eu, por um instante nós duas tínhamos entrado em uma sintonia, eu quase soluçava de tanto rir enquanto meu amigo Lucca caminhava de um lado a outro puto de raiva e pensando em se vingar, plausível e justo, mas ele nunca conseguiria se vingar de mim do mesmo jeito que eu tinha feito com ele, pelo simples fato de que eu era mais esperta que ele, eu sempre estava desconfiada de tudo e todos, era uma habilidade especial feat. problema pessoal, alguns classificavam como defeito, eu classificava como uma forma de sobrevivência, varia de pessoa para pessoa, de cabeça pra cabeça, whatever! Eu estava quase tendo que limpar lágrimas que iriam cair de meus olhos quando fora surpreendida, ui, eu não pude conter o sorriso quando ele me prendeu contra a cama, minha varinha caiu no chão, mas eu a pegaria depois, não importava, escutei ele me falar algumas coisas e eu apenas assentia com a cabeça, o que mais poderia fazer? Ta tinha uma longa lista, mas não importava agora.

- Se vai me agredir, faça logo, estou sem tempo sacomé né? - Sorri falsamente enquanto ele se afastava, nojo de mim? Essa é nova, ainda mais por que eu sabia que a banda não tocava assim, a cara dele condenava outras coisas, mas deixemos ele achar que o mundo não sabe de algumas coisas. Então o vi se afastar ainda deitada na cama eu acompanhei com o olhar pra onde ele ia, o que era aquilo? Uma câmera? Falando em câmera ele quebrou a minha, aff, eu aprontaria com ele novamente. Quando ele apontou a câmera pra mim eu sorri de lado, principalmente depois de ouvir as coisas que ele tinha dito e depois era a minha deixa. - Tio Ed e tio Heinz, eu consegui, a cara dele foi a melhor, tia Carol eu não pude matar ele e papai eu ainda sou virgem, só torturei ele em outros 4 motéis diferentes e eu realmente sou péssima com pole dance, bye família. - Acenei pra câmera com um sorriso idiota no rosto quando terminou, se tio Ed visse aquela cena com toda certeza ele iria rir, todos nós, menos a tia Carol, ela ia mandar eu matar Lucca e acabar com aquela poha toda, tia Carol é um anjinho que veio do inferno.

- Ah! Na verdade eu tenho dezesseis anos e meus pais não importam com o que eu ando fazendo, eu não voltando pra casa grávida de um mestiço .... Ou grávida. - Balancei a cabeça ponderando de um lado a outro, lembrando de minha mãe dizendo que não queria mais crianças naquela casa e de tia Carol falando algo sobre um "filhotinho de Elleonora", família, cada um tinha a que merecia, ou precisava, sei lá como era a poha da frase. - Só isso que você vai fazer? Gravar um vídeo e mandar pros meus pais insinuando que andamos transando em vários motéis pelo mundo e errando a minha idade? Pitoresco meu caro. - Franzi o cenho logo sorrindo, os conceitos de vingança dele eram diferentes dos meus, ah! Claro, eu era mais vingativa do que ele de longe, eu conhecia algumas coisas que não tinham haver em ser uma Bolter que ele não conhecia, ou jamais conheceria, eu tinha um toque a mais de maldade, diferente de Lucca, perto de mim ele exalava pureza. Cruzei as pernas como as pessoas dizem que os índios fazem, sei lá e olhei pra ele, estava engraçado aquilo, só esperava uma vingança mais a altura.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptySeg Nov 04, 2013 5:26 pm

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O modo como a garota conseguia ser irônica me tirava do sério. Aliás, tudo naquela garota me tirava do sério, eu simplesmente não sabia o porquê de prolongar tanto aquilo. Poderia estar em outro lugar, me acalmando, poderia estar dormindo ou fazendo alguma coisa desse tipo, mas eu estava ali, discutindo com uma garota que plantava pegadinhas em seus colegas. E digamos que aquele lugar dava um ar mais pra outra coisa do que pra qualquer discussão. E Elleonora era, era linda, cheirosa, sedutora, desejada por muitas pessoas e etc, mas... Mas chega, eu ainda não sei o que fazia lá. Só queria explodir a cabeça da garota, mas como? Eu queria, mas simplesmente não pensava em nenhuma forma de me vingar daquela garota. Parecia que alguma coisa bloqueava, impedindo que eu fizesse qualquer coisa que fosse me arrepender depois. Mas arrepender de que? Você deve estar pensando. Oras, quem é que iria querer ser enganado, instigado e excitado por apenas uma forma de fazer alguém rir e simplesmente deixar pra lá, sem ao menos pensar em uma forma simples e rápida de se vingar. Talvez se Elleonora fosse homem, poderia ter sido mais fácil. Mas quem sabe ela não seja? Aquela família era meio secreta, vai que a garota era um garoto ou alguma coisa do tipo? Tudo bem, não. Ouvi a garota começar a falar o quanto seus pais ligariam se algo acontecesse em suas relações sexuais, que sua idade seria dezesseis e não quinze, mas whatever. Revirei os olhos, tentando contornar a voz da garota.

- Ah, imagino como deve ser sua vida tendo pais, mas que eles não estão nem ai pra você. Deve ser bem legal. Aposto que você é a mais amada.. Disse, andando de um lado para o outro no quarto. - Acredite, o que eu mais quero nesse momento é te encher de socos. Cortar sua cabeça e pendurar em algum lugar enquanto fico rindo, ou talvez, quem sabe fazer do seu corpo uma boneca humana sexual e vender nesses sites trouxas idiotas. - Disse, irritado e olhando a garota que cruzava as pernas enquanto sentava na cama, me olhando. Olhei a garota por alguns segundos, mas algum tempo depois desviei meu olhar para a janela, logo depois fui direção a varanda que tinha ali. Abri a cortina, deixando a baixa luz que vinha de fora entrar no quarto. Em seguida, abri a porta de vidro e fui até uma cadeira, me sentando e respirando fundo. - Você tem problemas. Eu tenho problemas por ainda estar aqui.. E MEU DEUS, mas que merda eu ainda to fazendo aqui?

Eu poderia ir embora, mas queria ficar ali. Eu poderia me vingar da garota de alguma forma, mas eu não queria aquilo. Coisas estranhas, talvez. Mas já que estava ali, andando toda aquele caminho, seria melhor aproveitar o que tinha... E calma, não a garota. Eu tinha certeza que depois daquele dia, seria impossível eu tentar qualquer coisa. Levantei, voltando para o quarto e me jogando na cama, longe da garota e ao lado do frigobar. Peguei algumas bebidas e comecei a misturar todas as coisas que eu via na minha frente. O líquido na taça começou a ganhar tonalidades escuras, em seguida, algumas mais claras. Dei de ombros e virei a taça, sentindo o líquido descer pela minha garganta enquanto tudo parecia queimar interiormente. Minha cara deveria estar uma belezura, eu nem ao menos sabia se havia feito caretas com aquilo tudo. - Eu tenho que esquecer essa porcaria, de um jeito ou de outro... - Sussurrei. Enquanto enchia novamente o copo com as mesmas bebidas, dessa vez, deixando-a mais escura e tomando logo em seguida.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyTer Nov 05, 2013 4:41 pm

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Ele falava furioso de raiva e eu o acompanhava com o olhar, aquela ladainha toda já estava um porre na verdade, ok eu aprontei com ele e Lucca tinha ficado fulo da vida, mas o discurso de puritano e revoltado estava um pouco chato demais sabe .... Eu deixei meu corpo cair pra trás devagar, encarei o teto que tinha um enorme espelho e acenei como se estivesse sendo filmada, sim, eu era uma idiota, já tinha constatado isso depois de uns anos de vida, mas eu era feliz assim, isso que importava. - Na verdade não acho que seja eu a mais amada, papai esquece até o dia do meu aniversário, ano passado foi em Abril, no outro em Julho e esse ano em Janeiro, ano que vem quem sabe em Maio. - Deu de ombros fazendo meus olhos encontrarem os dele por alguns segundos, o rapaz estava visivelmente furioso, e eu por minha vez estava ficando entediada daquilo, minha casa me esperava para outras coisas, meus pais não sabiam que eu havia saído, se é que isso importa, nuuuunca importava.

- Olha já que ta aí todo revoltz, putz da vida e garoto possesso, faz logo o que tem que fazer, vem cá e me da um socão e fica feliz, mas não espere que eu tire a roupa, pois não vai rolar ou ... - Fiz uma apusa dramática e comecei a rir, gente como eu sou idiota, eu tenho um problema, caaaaaara, eu não ia tirar a roupa, na verdade eu não teria problema se tirasse de fato, eu não tinha vergonha na cara mesmo, não faria diferença, ou faria sei lá, não importa, de novo. OU eu posso tirar eu não tenho vergonha de mostrar o mundo como cheguei a ele e eu sei que você quer. - Olhei pra ele com a cara mais lavada do universo, como se eu fosse mesmo me despir na frente de Lucca, nem na frente de Chace eu tinha feito isso, ainda me questionava como era virgem sendo tão descarada, só eu mesmo, obra do destino, quem sabe falta de vontade ou opção, uma hora eu ia descobrir a verdadeira variável, até lá eu era peculiarmente tão ... ELLEONORA! e Alice ao mesmo tempo, a mesma nunca me deixava esquecê-la.

- Ok! Acabou a graça, vaza. - - O empurrei da cama com força e comecei a pular como uma doida na cama, já havia tirado os sapatos, sabe aquelas crianças que nunca haviam feito isso na vida, eu parecia uma delas pulando como uma tapada, mas era divertido, sobre meu vestido? Bom ... Eu estava de meia calça grossa, então mesmo que quisesse Lucca não conseguiria ver minha peça íntima. -Quer que a titia Elle te ensine um feitiço amorzinho? Que tal uma maldição imperdoável?! Essas são minhas favoritas, essa varinha ainda não fez nenhuma, mas pra tudo tem uma primeira vez, quem sabe uma primeira morte? - Pulei da cama ao chão alcançando minha varinha, balancei ela de uma lado a outro com um sorriso sacana estampado nos lábios, empurrei Lucca com tudo contra a parede mais próxima ficando na ponta dos pés para fitar-lhe os olhos, encostei minha varinha no pescoço dele e empurrei contra o mesmo com um pouco de força, logo comecei a rir me afastando dele. - Sua cara é a melhor ... Minha varinha trava fora de Durms, é um poha, eu sei. - Murmurei revirando os olhos e me afastando dele.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyTer Nov 05, 2013 8:03 pm

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Nada do que eu falava fazia efeito. Mas agora a bebida, aquilo estava fazendo efeito, efeitos ótimos por sinal. Eu já estava começando a ficar tonto quando a vi me responder, pelo visto  a garota não sacava de ironias ou coisa do tipo. Ri, sem ao menos olha-la e ignorando-a. Ela estava acenando para o espelho acima de nós como uma pessoa retardada ou talvez fosse apenas tédio. Continuei olhando a TV e arqueei a sobrancelha enquanto notava algumas coisas bizarras pra tentar me vingar vindo até a minha cabeça. Se eu ao menos fosse uma coisa bizarra ou pudesse me transformar em alguma coisa para assusta-la, coisas como transforma-la em vampira se eu pudesse, arranha-la totalmente se eu fosse um lobisomem, essas coisas. Mas eu não tinha nascido pra ter um desses dons, pelo menos até aquele momento. Eu poderia fazer algo físico, como tentar deixar alguma marca no rosto da garota que durasse uma eternidade. Escorei minhas costas na cama enquanto ouvia outras bizarrices vindos de Elleonora. Tirar a roupa, mas que merda é essa? Eu cortaria que parte da garota, arrancaria aquela barra de pole dance e enfiaria em qualquer buraco que ela tivesse. Como eu já tinha dito, tudo o que eu poderia ter pensado daquela garota um dia tinha ido por água abaixo com aquela brincadeira totalmente sem graça. O pior foi a cara tão normal que da mulher. Mas wtf? - HAHAHA, nossa. Agora eu quero você nua? Pra que, aproveitarmos o climinha do local e me vingar transando contigo? Isso seria um arrependimento e uma vergonha bem pior do que a que me fez passar, acredite. - Disse, com um sorriso irônico no rosto.

Assim que terminei de falar, a mesma me empurrou da cama dizendo alguma coisa que eu não havia entendido. Estava começando a rodar, praticamente tudo. Caí sobre o chão, quase batendo a cabeça no frigobar que estava a minha frente. - Ai meu Deus, como eu amo esse chão.. - Disse emboladamente e com a voz lenta, trêmula. Agora sim, com o corpo sendo agitado, tudo parecia fazer efeito. E graças a merlin houveram efeitos. Embaixo da cama, havia uma coisa, algo parecido com uma tesoura. Subi a sobrancelha esquerda e olhei quase fechando os olhos, fazendo meus olhos focarem diretamente no objeto. E não parecia uma tesoura, aquele troço era uma tesoura. Mas que diabos uma tesoura estava fazendo debaixo da cama daquele motel? Eu nunca imaginaria que encontraria aquilo pelo local, mas talvez alguém simplesmente havia esquecido-a por ali. AHA, eu poderia fazer alguma coisa útil com ela. Algo como cortar alguma coisa da garota, algo que ela pudesse gostar. Mas, oque... espera, É ISSO. Aquele ego da garota, aquele convencimento todo, ela provavelmente amava o seu visual, mais ainda o seu cabelo e pelo menos eu esperava isso. Peguei a tesoura e deixei em meus bolsos, enquanto sentia a cama grunhir com os pulos da garota. Em seguida, ela veio até mim balançando a varinha enquanto eu me levantava, fui jogado na parede as minhas costas mas naquele momento eu simplesmente ria de tudo. Ela colocou a varinha em minha cara e começou a dizer blablabla's novamente. Ignorei, virando o rosto depois de um tempo e tentando me concentrar em meus pensamentos para não ouvir a voz da garota - Eu não entendi nenhuma palavra sua, mas eu não amo você, me desculpa. - - Segurei em seus braços e a coloquei sobre a cama, lentamente enquanto iria subindo na garota. Olhava lentamente, segurando em seus braços bem firme, para que ela não pudesse soltar-se. Comecei a sussurrar - E sabe o que eu quero? Não são feitiços. E também não é o que todo mundo quer, ou seja, seu corpo. Porque é só pra isso que ele serve e pra sempre vai servir. Pra ser usado, mesmo que você com essa cara ai, talvez não tenha desfrutado de ninguém, mas é isso. Ninguém nunca vai amar você, sempre vão querer te usar pra ganhar prazer e é somente isso. Disse sério, olhando-a. Em seguida, puxei a tesoura do bolso lentamente, levando-a até uma grande parte do cabelo da garota rapidamente e cortando-o, bem próximo a raiz. Em seguida, novamente, até que a mesma arrumasse uma forma de sair de onde eu estava. fazendo tudo muito rápido para o que minha cabeça estava naquela hora, só pude ver falhas bem perceptíveis no cabelo da garota e alguns lugares com buraquinhos estranhos.

Me levantei, rindo enquanto carregava milhares de fios de cabelo nas mãos e olhando alguns outros que restavam sobre a cama. Ela provavelmente estaria furiosa e eu esperava que ela ligasse para aquele cabelo desgraçado. Segui até a varanda, rindo e joguei os fios - que formavam praticamente uma bola de cabelos gigante em minhas mãos - pelo vento e em seguida a tesoura, tirando-a de perto. Não queria ser perfurado por nada.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyQua Nov 06, 2013 8:43 am

Nada como pular em camas de motéis!
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Deixei uma risada escapar quando ele também riu, estava visivelmente alterado e o que era aquilo? Uma tesoura? OPA OPA! Nada de tesouras! Ainda mais por que eu sabia o que vinha depois, até parece, meu cabelo já vai cair em alguns meses, mas eu não estava com a mínima vontade de acelerar o processo, eu gostava das minhas longas, castanhas e lisas madeixas que tinham um cheiro gostoso de chocolate, então ele podia ir afastando aquela tesoura de perto de mim, eu não o mataria se ele cortasse meu cabelo, o mandaria de encontro pessoalmente ao própria Hades. Ele me empurrou pra trás e eu me afastei devagar até acabar caindo sobre a cama, eu não queria ter que fazer uso do meu truque na manga, mas ARGH! Ele estava pedindo, não queria machucá-lo, mas ... É claro que haviam outros meios. Ele prendeu os meus braços, se soubesse o quão mais forte do que ele eu poderia ser, ele nem tentaria, ou tentaria, a cabeça de Lucca é um labirinto, a minha não é la muito diferente. - Nem ouse cortar um fio do meu cabelo ou você vai se arrepender. - Avisei quase bradando, mas pareceu não adiantar nada, a tesoura se aproximou do meu cabelo e eu tive que fazer aquilo, no lugar de uma garota deu-se uma figura negra, a tesoura quase cortou meu cabelo, mas ele ainda estava lá jogado em cima de mim, ou de um grande felino de pelagem escura, uma pantera.

O empurrei pra trás com uma certa força, ele caiu perto do Pole Dance, minhas patas tocaram o chão e meu olhar procurou por ele, se mexia e não parecia reclamar de dor, as dores vinham sempre depois da bebedeira, era o que o tio E falava. Ai que legal meu vestido caro tinha ido por água a baixo, aquelas roupas são feitas sobre medida e não custam poucos galeões, olha o prejuízo que esse garoto estava me dando, caminhei até o espelho falso, com sorte eu pensava em tudo, mas por qual motivo em algum momento eu pensei que precisaria de uma peça nova de roupa? Não sei, as vezes eu tinha a mania de me precaver e fazer esse tipo de coisa, na maioria dava mesmo certo, eu metia em cada confusão que gostava de acreditar que alguma coisa dentro da minha mente me alertava quando ia mesmo dar errado. Voltei a forma humana e travei o espelho por dentro, bah. Comecei a vestir as minhas novas roupas, dessa vez nada de vestido, uma calça jeans escura e uma blusa preta de alças, continuei descalça, pois horas ... Eu tinha tirado as botas pra pular sobre a cama. Saí do espelho falso e encarei o rapaz que já se levantava do chão. - Se você tocar nesse cabelo mais uma vez com o objetivo de cortá-lo, outra coisa vai ser cortada, sua garganta! - Bradei, todo mundo sabia que com o meu cabelo jamais se mexia, eu tinha um enorme apresso por ele, sempre tive, era a coisa mais preciosa que eu tinha, e eu odiava cortá-lo, só quando havia uma necessidade tremenda, já da pra imaginar como eu vou surtar quando notar que eles estão caindo.

Balancei a cabeça pros lados, eu realmente não liguei pro que ele disse, chega um ponto na vida de qualquer pessoa, principalmente sendo eu que passa a não ligar pra certas palavras.- Quem disse que eu ligo pro amor? Isso é só uma coisa chata usada pra dar a nossos inimigos mais chances de nos matar, sem ao menos tocar em nós, amor é a maior fraqueza da humanidade. - - Aquilo saiu um tanto pesado, demais, mas eu não me importei, apenas continuei séria, eu deveria ter começado a rir depois de ter dito aquilo, mas eu não consegui, apenas desviei o meu olhar do dele e fui em busca de meus pertences que já estavam jogados pelo quarto, se eu queria matá-lo? Eu ainda queria, eu poderia, eu deveria, mas eu gosto de dormir, e com a consciência pesada por ter matado um amigo não me deixa ter uma boa noite de sono. Me aproximei dele em passos lentos, já havia calçado as minhas botas, eu deveria acabar com ele por tentar cortar meu cabelo, hellooooo, é meu cabelo, ninguém toca nele a não ser eu! Não gostava nem que Chace ficasse mexendo nele, nem minha mãe toca no meu cabelo, ninguém, sou ciumenta com meus fios mesmo. - Eu deveria matar você sabia? Pra sua sorte eu gosto de você, de ... desculpe pela ... ah! você sabe ... er ... pegadinha. - Eu cresci em uma casa onde pedir desculpas era sinal de fraqueza, então pra mim fazer isso não era nada fácil, eu poderia estar me mostrando fraca. Para meu pai sempre éramos superiores demais, pessoas superiores não precisavam se desculpar, pois eram melhores, o problema é que papai não tinha amigos, só aliados, ele não sabe o quão isso se torna necessário quando se tem amigos. Talvez ele esteja certo, assim como o amor, a amizade é a outra fraqueza da humanidade. - Come alguma coisa pra tapar esse bafo de álcool, garoto. - O puxei com força até que ele se levantasse e depois me joguei sobre a cama, perto do frigobar, abri-o devagar, tinha chocolate, mas visando que estávamos em um motel eu resolvi não arriscar, peguei uma pequena garrafa, ela ainda estava lacrada, menos mal, água, a abri tomando alguns goles, minha garganta estava muito seca.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyQua Nov 06, 2013 9:15 pm

Trying Be Avenger



Eefinitivamente eu tinha achado uma forma de me vingar de uma maneira justa. Mas infelizmente a garota tinha um Ás na manga. Azar meu, ou sorte? Ela poderia ficar bem mais irritada e começar a me jogar copos, garrafas de bebida e quem sabe o próprio frigobar. Como já devem ter percebido, minha tentativa de cortar os preciosos cabelos angelicais, sedosos e achocolatados da garota tinha sido falha. É claro que haviam outros meios para fazer algo, mas eu senti que somente aquilo já seria o suficiente, ainda mais no estado que eu estava ou entraria logo logo. Minha tentativa tinha ido por água abaixo no momento em que ela se transformou em um felino escuro, provavelmente uma pantera. Realmente aquilo tudo me deixou surpreso, nunca tinha passado pela minha cabeça que a garota conseguiria ter outra forma, aqueles animagos ilegais eram chatos e chatos demais. Sempre te surpreendendo em momentos que não deveriam. Fui jogado para trás, caindo de costas no ferro de pole dance que estava ali. E por um momento quase apaguei, não pelo impacto mas sim pelo sono que senti em seguida.

Continuei sentado, ou melhor, caído por lá enquanto sentia que a garota falava algo, mas eu não conseguia ouvir simplesmente nada e não entendia o porquê. As únicas coisas que saiam de minha boca eram alguns gemidos, resmungos e etc. Pelo visto, eu tinha achado o ponto fraco da garota, já que era bem notável a raiva que ela havia ganho depois de quase ter seus preciosos cabelos cortados. Aquilo me fez rir, bastante, na verdade tudo estava me fazendo rir depois que tomei aqueles 3 doses de bebidas misturadas, eu poderia fazer sempre e apelida-la de Drink Of Hell, ou Fire Of Hell, belos nomes, talvez. E a cada segundo que passava, eu tinha mais vontade de cortar o cabelo daquela garota. Mas não fazia mais ideia de onde havia parada aquela preciosa tesoura. Aos poucos, minha audição foi voltando mas a minha cabeça ainda continuava a rodar um pouco, aquele tombo realmente havia mexido com toda a minha cabeça, fazendo tudo começar a girar tão rápido quanto qualquer coisa. De um momento para o outro, ela já estava com outra roupa e eu simplesmente não tinha entendido como. Talvez a transformação tivesse acabado com os restos que ela usava como roupa - coisas que poderiam valer mais que uma vida para ela, já que era totalmente metida. - Agora ela usava calça jeans e uma blusa preta, ou azul, eu não conseguia enxergar muito bem. No momento, ela dizia o quanto o amor era importante pra ela e adivinha? zero. Era bem óbvio, ela seria uma daquelas que usam tudo e todos de uma forma tão seca e eu queria estar perto quando ela visse a merda que fazia, vê-la se arrepender e rir de tudo aquilo. Viver sem amor é a mesma coisa que viver sem nada, viver sem amigos é viver sem nada. E sem amor não há amigos, sem amigos não há felicidade e sem isso, simplesmente, não existe uma vida. Continuei rindo da garota, rindo, gargalhando até por um único e simples som que vinha da TV ainda ligada. - Continue assim. Risque o amor do seu vocabulário e viva uma vida infeliz, do mesmo jeito que você vive agora.

Me levantei aos poucos, rindo e parando por alguns segundos até que somente um sorriso continuou em meu rosto, fui até a cama em passos lentos, sendo seguido pela garota que começava a dizer que deveria me matar. Mas oras, agora estávamos quites, 1 a 1, eu também deveria mata-la por ter feito aquilo comigo e eu, bom, não tinha feito nada, apenas uma tentativa que tinha sido em vão. Depois, me peguei sendo surpreendido novamente pelas palavras da garota, dizendo que gostava da minha pessoa e que não poderia fazer algo, provavelmente sentiria remorso depois, ficar com a consciência pesada ou etc. E o mais interessante, um pedido de desculpas. Sabe o que significa receber um 'desculpe' de um Bolter? Não? Eu também, mas não importa. O fato da garota estar falando aquilo me fez me sentir um pouco melhor, sabia o quanto ela era orgulhosa e o quanto estava sendo difícil falar aquilo. - Eu não deveria desculpar, mas tudo bem.  Contanto que esqueça isso, tudo bem.... E tome, apague aquele vídeo inútil do meu celular, porque não consigo ver muita coisa.- Joguei meu celular para a garota e me arrastei pela cama até chegar a beira, pegando alguns chocolates que estavam no frigobar, haviam também alguns morangos e chantili, mas eu odiava morangos e não tinha porque comer chantili. - Está tão ruim assim, é? A culpa é sua. - Disse, rindo e em seguida levei alguns chocolates até a boca, mastigando-os lentamente e apreciando seu gosto amargo.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptySex Nov 08, 2013 8:27 pm

Nada como pular em camas de motéis!
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Eu me joguei na cama do lado ele, minha cabeça doía um pouco, isso sempre acontecia se eu voltasse a forma humana em menos de uma hora antes de ter me transformado, e não tinham sido dez minutos depois de me transformar e eu já estava de volta a forma humana, minha cabeça latejava do lado direito, levei a mão a têmpora olhando para ele. - Não come essas coisas por Merlim, você não sabe que praga sexual eles colocam nisso. - Revirei os olhos enquanto ele enfiava mais chocolates na boca, idiota, eu não pode evitar de sorrir, ele já estava um tanto bêbado e agora ficava comendo aquelas porcarias de motéis trouxas, trouxas podia não ter controle sobre a magia, mas eles sabiam colocar coisas estranhas pra deixar as pessoas malucas. Eu abri o frigobar, vi duas garrafas, não me interessou o que tinha lá dentro, eu apenas revirei os olhos pegando as duas, elas tinham uma coloração vermelha bem intensa, já a outra tinha uma coloração azul, joguei a garrafa azul pro Lucca e peguei a vermelha subindo sobre a cama já sem minhas botas, de novo, abri a garrafa virando-a de uma vez, um longo gole me deixou de imediato um tanto zonza, mas eu abri um vasto sorriso virando a garrafa de novo.

- Levanta daí e vem pular também, ou sua religião não permite? - Comecei a rir segurando a garrafa para que ela não caísse, eu tinha um "dom" não ficava bêbada com facilidade, como eu sei? Já tentei tomar um porre pra ver como era, e não adiantou, depois de três garrafas e uma dor de cabeça do caramba eu me dei conta de que continuava sóbria, bem sóbria, bem que eu queria esquecer algumas coisas, mas pela bebida eu não consegui. Inclinei pra trás tomando um gole generoso da bebida dentro da garrafa e depois me estiquei para colocá-la sobre o pequeno frigobar, quase caí da cama, mas consegui me equilibrar, isso me fez abrir um largo sorriso e gargalhar com vontade, pulei no chão a procura de um controle pequeno que eu tinha a leve impressão de já ter visto, acho que era algo que controlava a música ou as luzes, teria que estar tudo no último volume. - ACHEI! - Bradei perto do pole dance tomando em mãos um pequeno controle e levantando-o pra cima e mostrando-o pra Lucca rindo feito uma besta, parecia estar bêbada, mas só achava uma enorme graça de toda aquela situação em que estávamos.

Apertei alguns botões como uma maluca, até uma música melosa e de gente que não tem vergonha na cara tocar, fiz uma cara de reprovação, até voltar a apertar os botões e achar uma música que ao meu ver era perfeito, agitada e que me fez querer pular. Continuei pulando com a música enquanto apertava os outros botões do controle de coloração escura, as luzes se abaixaram e ficaram piscando como uma balada trouxa, que ótimo, joguei o controle pra trás dançando como uma doida, cheguei perto de Lucca e o puxei pela mão. - Vem vamos dançar como quem não tem nada na cabeça. - Balancei a cabeça por um lado e para outro sempre sorrindo, eu precisava esquecer da minha vida por alguns instantes e apenas dançar como quem não tem problemas, como quem tem uma vida perfeita, como se eu não fosse filha de dois comensais e que poderia ficar orfã a qualquer segundo, eu tinha tantos medos e preocupações, só queria esquecê-los, nem que fosse dançando, já que bebendo eu tinha constatado, não queria me importar com nada a não ser o momento.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptySáb Nov 09, 2013 7:40 pm

Thanks Fr Th Memories



Os chocolates não tinham pra lá gostos maravilhosos, mas eram melhores do que nada. Eu ainda estava usufruindo de todas as coisas boas daquele lugar e não iria pagar nem mesmo um centavo daquilo tudo, pelo menos eu achava, Elleonora do jeito que era poderia simplesmente dizer que iria em algum lugar e me deixar ali pra me ferrar de algum jeito. Mas, creio que agora ela já não estava em seus momentos troll e que a capacidade de trollação da garota já tinha passado. O chocolate amargo, rapidamente foi embora já que eram poucos. Ouvi a garota falando e comecei a gargalhar. Ora, uma bruxa com medo das façanhas trouxas? E desde quando eles colocavam 'pragas sexuais' em chocolates? Poderia até fazer sentido mais não era muito normal. E qual seria o problema? Poderíamos comer tudo aquilo e aumentar nosso apetite, que já beirava de uma escala a 0 a 10, uns -212. Isso, negativo. Pra você o tanto eu queria aquela garota. - Nem que colocassem tesão de dragões de comodo, ou talvez de vaca, eu iria querer algo contigo. Eu lutaria com todas as minhas forças, então fica tranquila. - Falei, enquanto tentava me recompor sentando na cama e escorando minhas costas no espelho. Olhei para todos os lados, procurando algo de interessante, mas naquele momento tudo ainda estava rodando. A garota passou por cima de mim, indo até o frigobar e pegando umas duas garrafas. Eu já estava me sentindo tonto, mas eu tinha quase certeza que não era a bebida. Talvez fosse apenas a pancada que eu havia tomado. Porque só aquela quantidade de bebida não me derrubaria nunca. Senti uma garrafa caindo sobre o meu colo e sorri, olhando. Uma vermelha e outra garrafa azul, ironicamente as mesmas cores de nossas fraternidades em Durmstrangr. A garrafa vermelha ficou com Elleonora, que a virou rapidamente sem pensar em nada. Sorri e abri minha garrafa, dando pequenos goles.

A bebida era um tanto boa, era bem fácil bebe-la sem ao menos sentir o gosto do álcool e aquilo poderia ir te deixando louco sem ao menos saber.  A garota ainda estava pulando sobre a cama e me chamando, levantei, devagar e tentei começar a pular. Mas a forma com o que pulávamos fora de ordem não deixava algo muito bom. Desci da cama, indo em direção a janela e vi que já estava começando a escurecer e ainda estávamos ali. Escorei em um sofá erótico que estava por ali e continuei olhando-a. Era incrível como Elleonora estava diferente de quando tinha saído daquele espelho falso filha da mãe. Ela não parecia bêbada, mas não parava de gargalhar por um momento sequer. Sorri com aquilo, porque mesmo com a vergonha que aquele dia havia me proporcionado, o dia estava sendo bom, engraçado. E ok, a companhia de Elleonora estava realmente me fazendo bem. Fazia um tempinho que não me divertia tanto, o que era meio raro já que eu não costumava conviver com muitas pessoas.  Acabei sendo puxado dos meus pensamentos com o grito que a garota tinha dado. Um rápido e altamente sonoro ACHEI. Ri com aquilo e forcei minha vista para ver do que se tratava, apenas um controle.

A observei rindo enquanto apertava centenas de botões, procurando a música certa. Primeiramente, uma música melódica e não muito agradável para o momento, mas em seguida, uma boa música animada e dançante. Logo depois, mais um comando e as luzes estavam piscando como em uma balada trouxa. Ri daquilo, enquanto olhava a garota dançando loucamente e vindo até mim, puxando-me pela mão. Não resisti e fui dançando com a mesma sem pensar em nada, e olha que eu não tinha jeito nenhum com dança mas o estilo e o ritmo da música ajudavam bastante. Eu não parava de rir e não parava de olhar a garota que do nada estava conseguindo fazer um possível ódio meu sobre ela desaparecer. - Eu te mato um dia, mas por enquanto... Obrigado por animar meu dia, mesmo que de uma forma louca. - Sussurrei no ouvido da garota. Em seguida, dei mais um gole naquele líquido delicioso e azul.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyTer Nov 12, 2013 6:20 pm

Nada como pular em camas de motéis!
Com os sapatos bem sujos, de preferência.


Eu não era apaixonante, as pessoas geralmente fugiam de mim e me odiavam, ou me olhavam apreensivas, eu não era sociável, mas tinhas uns ou outros amigos, sei lá, não sei como me suportavam, só faziam isso, as vezes eu pensava que eles eram de alguma forma subornados, não. Parei de dançar olhando pra ele e depois pra mim e depois pra janela lá fora a música ainda piscava e por um motivo estranho eu não sabia por qual motivo parado, só tinha, sim era estranho. Atravessei as portas da sacada e o vento bateu em meu cabelo jogando-o pra trás, era o último dia de inverno, estava esquentando, a neve não tocava mais o solo, eu não deveria demorar a voltar pra casa, ou poderia, acho que não se importariam com a minha ausência.

- Nunca imaginei que ia parar em um lugar onde as pessoas vão pra fazer safadezas com você ou com alguém que eu não vá fazer safadezas. - Franzi o cenho fazendo uma careta, eu não me imaginava em um motel de modo algum com ninguém, até por que eu não gostava daqueles lugares, ainda me questionava internamente o fato de ter ido a aquele lugar, ah! Claro! A pegadinha. Minha mão alcançou a garrafa que eu bebia quando voltei pra dentro do quarto, Lucca ainda pulava como um doido, eu deveria estar assim, as luzes piscavam e eu me joguei sobre a cama tomando um longo gole de minha garrafa vermelha, ou com líquido vermelho. - Eu estou exausta e não consigo ficar bêbada ou fazer merda, eu sou chata cara. - Respirei fundo me abaixando pra pegar um controle, era o mesmo de antes, aumentei mais a música, eu não queria me ouvir.

Fechei os olhos balançando a cabeça de um lado pro outro, dei um longo gole na garrafa e a joguei no chão, ai droga estava vazia, que ... MERDA! Ergui a cabeça, possivelmente logo seríamos xingados pela música muito alta, me sentei na cama, encarei o Pole Dance e não! Eu não ia lá, não tinha a menor habilidade pra isso, é e não fui, continuei deitada na cama de novo, cantarolava alto a música trouxa que tocava de forma que deixava meus ouvidos doloridos, era um Rock Clássico, não me lembrei de quem era, mas era bom, me deixava entorpecida e calma, mexia na cama de um lado pro outro, até que ... PUF! Caí no chão, que lindo, observei uma sombra perto de mim, e uma mão estendida perto do meu rosto, agarrei a mão do rapaz me levantando devagar e pulando como uma pulguinha maluca, meu cabelo uma algazarra, pela primeira vez, já que ele estava sempre impecável. Pulei sobre Lucca colando meus lábios nos dele em um selinho demorado, que merda eu estava fazendo, comecei a rir separando-me dele, subi sobre a cama pulando e pulando e pulando.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyTer Nov 12, 2013 7:37 pm

Wtf?!



Aquilo tudo estava sendo divertido, mesmo tendo sido ignorado pela garota depois que agradeci. A bebida já estava acabando e eu sentia que finalmente estava ficando tonto pela bebida e não por aquela queda infeliz. Citando isso, observar a garota se tornando um pantera de uma hora para a outra ainda não havia decido. Então quer dizer que existem algumas habilidades por trás da familia Bolter, ela não era a única e isso era bem claro, mas eu não imaginaria Elleonora se transformando em uma pantera. Animagia realmente sendo algo surpreendedor, assim como estava naquelas centenas de livros que eu lia, e sim eu lia, queria aprender um pouco mais sobre criaturas e muito mais sobre o mundo bruxo sem ser com aquelas aulas idiotas, e ler me agradava portanto foi criado um laço interessante. Continuávamos dançando, exaltados, pulando e etc e não entendi quando vi a garota parar de uma hora para a outra, mudar suas expressões boas e colocar algo como tristeza ou coisa do tipo. Somente  continuei dançando, menos animado e olhando-a ir para a sacada do quarto, abrindo a porta e parando olhando o nada. Algumas brisas frias invadiram o quarto, mas meu corpo estava com tanto álcool que eu poderia nadar pelado em uma pequena lagoa no polo norte. Ou não, eu morreria.

Notei que Elleonora falava algo, pra si mesma ou pra alguém que não era eu, então deixei um pouco pra lá, em seguida uma careta que me fez rir um pouco. Talvez ela só estivesse exausta e precisasse de um ar, mas um ar não significaria aquela brisa que congelaria toda sua via nasal, eu somente não conseguia entende-la. De uma hora para a outra, diferente. Evitei segui-la, na verdade eu não conseguia ligar pra nada naquele momento, nem mesmo em dançar em pensava porque só estava pulando como um idiota. Eu sabia disso, mas não conseguia parar. Aquilo era realmente divertido. Fechei os olhos por alguns segundos, mas acabei abrindo-os quando ouvi a cama fazendo barulho, era apenas Elleonora se jogando e reclamando. -Não acredito que ouvi você dizendo que não consegue fazer merda... O que fez comigo foi o que? Disse, gritando enquanto notava Elle aumentar o volume. E aquilo nos renderia alguns toc toc's na porta logo, logo. Parei de pular e andei um pouco pelo quarto. Meu corpo parecia estar em adrenalina e não poderia parar em um segundo sequer,  aquilo era estranho, tipo demais. O único jeito era voltar a pular feito um louco. Passei meus olhos pelo quarto, procurando Elleonora e ela não estava mais deitada sobre a cama. Arqueei a sobrancelha e andei um pouco até que a vi caída sobre o chão, provavelmente morgada. Comecei a rir, olhando-a e estendi minha mão ainda pulando. Puxei-a assim que agarrou minha mão e comecei a falar - Calma, ta doida já é? E desculpa eu não to conseguindo parar(..) Felizmente, ou infelizmente, acabei sendo interrompido por um rápido selinho que a garota havia me dado. Continuei, sussurrando e bem lerdo, agora parando meu corpo de ver. - (...) de pular... -
Aquela sim tinha sido uma pitada de 'anti-adrenalina' me fazendo parar e olha-la enquanto ria e voltava a pular. E tudo aquilo que havia passado pela meu corpo, toda aquela onda de choque me fazendo ficar imóvel não era um bom sinal. Disso eu tinha total certeza.
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MensagemAssunto: Re: Suíte 02   Suíte 02 EmptyQui Nov 14, 2013 1:27 pm

Nada como pular em camas de motéis!
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Continuei pulando sobre a cama como uma doida, quando minhas pernas já doíam eu parei me sentando sobre a cama, Lucca ainda estava em outro plano e eu acertei uma almofada nele, batidas na porta me fizeram esticar-me até o pequeno controle e apertar os botões freneticamente até a luz ficar normal e a música parar, Lucca me encarou e eu a ele, já estava preparada pra ouvir alguém me xingando, abri a porta e a moça da recepção. - Telefone pra você Srta. Bolter. - Peguei o mesmo e uma voz gritava do outro lado da linha, eu a conhecia, era minha irmã mais nova Françoise, fazia caretas enquanto ela falava, até que eu fiquei séria, papai estava voltando pra casa. - Vamos embora meu pai está chegando se eu não estiver lá, digamos que o tio Ed. vai perder uns dedos da mão e a tia Carol vai me fazer perder também. - Puxei o casaco sobre a cama o vestindo e calçando as botas e puxei Lucca e então saímos correndo pelo corredor ...

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