Já fazia algum tempo que não saia do escritório da galeria para me divertir, ver Mikhael, e mesmo ele trabalhando comigo com a correria do escritório nos víamos pouco. No final do dia eu estava cansada e queria ir para casa para descansar e ele ia para a dele. Éramos noivos e eu sentia a falta dele, tentávamos almoçar juntos, mas não era a mesma coisa. Até que logo que cheguei de manhã na galeria e adentrei meu escritório, encontrei um bilhete dele, dizia que sairíamos mais cedo e ele me levaria para um lugar onde passaríamos o fim de semana longe dos documentos e dos problemas. Olhei para o relógio pensando, na hora do almoço poderia passar em casa, me trocar e pegar algumas coisas.

[...]

O dia saiu como planejado e então quando enviei a ultima, Mikhael adentrou meu escritório fazendo com que eu desligasse tudo e pegou minha bolsa. Em pouco tempo estávamos em frente a um castelo que eu não conhecia, possuía uma decoração bastante diferente, era como se fosse um hotel. Ele nos guiuou para nosso quarto e então deu a ideia de nos divertimos um pouco no ofurô. Gostei da sugestão e então me troquei, tirei meu vestido e vesti um biquíni porque eu não sabia como as coisas eram ali.

Encontrei Mik já no local e vi champanhe e duas taças, ele realmente sabe como preparar as coisas. Adentrei o ofurô com cuidado e acomodei ao seu lado. – Que bom que você nos trouxe para cá. Disse sorrindo e então me aproximei começando a beijar seu pescoço. – Você sempre tem ótimas ideias. Subi beijando seu rosto até encontrar seus lábios. Meus dedos se enroscaram em seu cabelo e me aproximei mais para sentir mais de seu corpo.

Ele me coloca em seu colo e eu gosto muito disso, assim posso aproveitar melhor e enquanto uma de minhas mãos continua em seu cabelo, a outro desliza pelo seu corpo sentindo seus músculos bem definidos. – Tem sim, e eu amo isso em você. Digo já com a respiração um pouco alterada por causa dos beijos, solto um pequeno gemido quando ele chupa meu lábio. Há quanto tempo não tínhamos um bom tempo assim juntos? Sinto a parte de cima de meu biquíni deslizar e ser jogada para longe.  Nossos corpos se tocam e sentir sua pele junto a minha me provoca ondas de calor, eu queria mais dele.

Então me lembro do champanhe, me afasto apenas o suficiente para pegar as taças que já estavam cheias e entrego uma para Mik. – Que tal brindar? Dou uma piscada de olho e um beijo em sua bochecha. – Ao nosso momento? Pergunto e logo em seguida nossas taças se tocam fazendo o barulho de cristal ecoar pelo local. Dou um pequeno gole, mas meu braço esbarra no dele e faz com que ele derrame um pouco de champanhe em seu lábio. Não resisto, dou uma pequena lambida em seu lábio e volto a beijá-lo. – Delicioso... Deixo a taça onde estava novamente e volto a beijá-lo.